quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Pensamentos de Vygotsky

Relação homem-ambiente 
 

As crianças adquirem grande parte do seu conhecimento cultural com os outros, especialmente pais e professores. Depois ela vai se apropriando do conhecimento, e este passa a fazer parte dela. 
"Na ausência do outro, o homem não se constrói homem", escreveu o psicólogo. Ele rejeitava tanto as teorias inatistas, segundo as quais o ser humano já carrega ao nascer as características que desenvolverá ao longo da vida, quanto as empiristas e comportamentais, que vêem o ser humano como um produto dos estímulos externos. Para Vygotsky, a formação se dá numa relação dialética entre o sujeito e a sociedade a seu redor - ou seja, o homem modifica o ambiente e o ambiente modifica o homem.

Conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal


Zona de desenvolvimento proximal, que seria a distância entre o desenvolvimento real de uma criança e aquilo que ela tem o potencial de aprender - potencial que é demonstrado pela capacidade de desenvolver uma competência com a ajuda de um adulto. Em outras palavras, a zona de desenvolvimento proximal é o caminho entre o que a criança consegue fazer sozinha e o que ela está perto de conseguir fazer sozinha. Saber identificar essas duas capacidades e trabalhar o percurso de cada aluno entre ambas são as duas principais habilidades que um professor precisa ter, segundo Vygotsky.


Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/lev-vygotsky-teorico-423354.shtml?page=2>. Acesso em: 08 set. 2011.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Pensamentos de David Ausubel


David Paul Ausubel


A teoria de aprendizado de aprendizado significativo [Ausubel et al, 1978] - que tem exercido uma enorme influência na educação - se baseia em um modelo construtivista dos processos cognitivos humanos. Em particular, a teoria da assimilação descreve como o estudante adquire conceitos, e como se organiza sua estrutura cognitiva. A premissa fundamental de Ausubel é ilusoriamente simples:
 
"O aprendizado significativo acontece quando uma informação nova é adquirida mediante um esforço deliberado por parte do aprendiz em ligar a informação nova com conceitos ou proposições relevantes preexistentes em sua estrutura cognitiva. (Ausubel et al., 1978, p. 159)"


Disponível em: www.blogger.com/post-create.g?blogID=4251367812389737999. Acesso em 01 set. 2011.

Pensamentos de Jerome Bruner

 
Bruner apelida a sua teoria de instrumentalismo evolucionista, uma vez que, para o psicólogo e pedagogo norte-americano, o homem depende das técnicas para a realização da sua própria humanidade. Embora, à semelhança de Jean Piaget, coloque a maturação e a interacção do sujeito com o ambiente no centro do processo de desenvolvimento e de formação da pessoa, Bruner acentua o carácter contextual dos factos psicológicos.

Bruner, à semelhança de Piaget, procurou tipificar o desenvolvimento cognitivo numa série de etapas:

Até aos 3 anos de idade, a criança passa pelo estádio das respostas motoras. No primeiro estádio, a criança representa os acontecimentos passados através de respostas motoras apropriadas e privilegia a acção como forma de representação do real, sendo por isso que a criança dessa faixa etária aprende, sobretudo, através da manipulação de objectos. Nesta fase, a criança age com base em mecanismos reflexos, simples e condicionados até conseguir desenvolver automatismos.

Dos 3 aos 9 anos, faz uso da representação icónica. A segunda etapa, a representação icónica, baseia-se na organização visual, no uso de imagens sinópticas e na organização de percepções e imagens. A criança é capaz de reproduzir objectos, mas está fortemente dependente de uma memória visual, concreta e específica.

A partir dos 10 anos de idade, acede ao estádio da representação simbólica.

A terceira etapa, a representação simbólica, constitui a forma mais elaborada de representação da realidade porque a criança começa a ser capaz de representar a realidade através de uma linguagem simbólica, de carácter abstracto e sem uma dependência directa da realidade. Ao entrar nesta etapa, a pessoa começa a ser capaz de manejar os símbolos em ordem não só a fazer a sua leitura da realidade mas também a transformar a realidade.

A passagem por cada uma destas três etapas pode ser acelerada através da imersão da criança num meio cultural e linguístico rico e estimulante

Fonte: http://www.eses.pt/usr/ramiro/docs/etica_pedagogia/A%20Pedagogia%20de%20JeromeBruner.pdf

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Pensamentos de Piaget




Segundo Piaget, o desenvolvimento é um processo de equilibrações sucessivas. Entretanto, este processo, embora contínuo, é caracacterizado por diversas  fases, por estapas, ou períodos. Cada etapa define um momento de desenvolvimento ao longo do qual a criança contrói certas estruturas cognitivas.

São elas:

1) Etapa Sensoriomotora

--> Vai do nascimento até, aproximadamente, os 02 anos de idade. A criança basea-se em percepções sensoriais e em esquemas motores para resolver seus problemas. Ex: bater em uma caixa, pegar um objeto, jogar uma bola etc. Ela pega, balança, morde objetos etc.

2)Etapa Pré-operatória

--> Nesta fase que surge a linguagem oral, por volta dos 02 anos. Ela permitirá à criança de expor - além da inteligência prática construída na fase anterior - da possibilidade de ter esquemas de ação interiorizados, chamados de esquemas representativos ou simbólicos. É capaz de formar, por exemplo, representações de avião, de papai, de sapato, de que não se deve bater em outra criança.

O pensamento pré-operatório também é chamado de pensamento egocêntrico, (ou seja, centrado no ego, no sujeito).

3)Etapa operatório-concreta

Ocorre por volta dos 07 anos de idade, quando o pensamento torna-se menos egocêntrico, menos centrado no sujeito. Além disso, o pensamento é denominado operatório porque é reversível:  o sujeito pode retornar mentalmente, ao ponto de partida.

4)Operações formais

No nível operatório-formal, a apartir dos 13 anos de idade, a criança se torna capaz de raciocinar logicamente mesmo se o conteúdo do seu raciocínio é falso.

A libertação do pensamento das amarras do mundo concreto, adquirido no operatório formal, permitirá oa adolescente pensar e trabalhar não só com a realidade concreta, mas também com a realidade possível.

Fonte: 

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Pensamentos de Skinner


Burrhus Frederic Skinner


 Skinner fundamenta-se no fato de que a aprendizagem é basicamente uma mudança de comportamento que ocorre através de reforços imediatos e contínuos a uma resposta emitida pelo sujeito. Fortalecida por sucessivas aproximações, as respostas serão emitidas cada vez mais adequadamente, até chegar ao comportamento desejado.


Os pressupostos da teoria de Skinner são as seguintes:
-o comportamento é aquilo que pode ser objetivamente estudado;
-o comportamento pode ser modelado através da administração de reforços positivos e negativos, o que implica também numa relação causal entre reforço (causa) e comportamento (efeito);

Ex: O comportamento dos alunos pode ser modificado pela apresentação de materiais em sequência e oferecimento de recompensas e reforços apropriados, como estrelinhas no caderno, brindes, etc.

Os reforços



- um reforço positivo fortalece a probabilidade do comportamento pretendido que segue. O seu registro é a presença (positividade) de uma recompensa;
- um reforço negativo enfraquece um determinado comportamento em proveito de outro que faça cessar o desprazer com uma situação. Portanto, o seu registro é a ausência (retirada) de um estímulo que cause desprazer após a resposta pretendida;


A punição

A punição é diferente do reforço negativo. Em termos conceituais, a punição se refere a um desprazer (estímulo) que se faz presente após um determinado comportamento não pretendido por aquele que a aplica, enquanto que o reforço negativo se caracteriza pela ausência (retirada) do desprazer após a ocorrência de um comportamento pretendido por aquele que o promove. Skinner ilustra assim o aspecto anti-pedagógico da punição